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    HomeUncategorizedAção com streamers faz pessoas desaparecidas se tornarem personagens de Starfield

    Ação com streamers faz pessoas desaparecidas se tornarem personagens de Starfield


    No Brasil, uma média de 25 mil pessoas desaparecem por ano. O movimento conhecido como Mães da Sé, criado em 1996, trabalha para auxiliar as famílias nas buscas dos entes desaparecidos. Em uma ação em parceria com streamers, Starfield se tornou uma ferramenta do movimento.

    Junto da Agência DRUID, o movimento fez uma parceria com streamers para que jogassem Starfield, o mais recente RPG da Bethesda, com personagens inspirados em pessoas desaparecidas. Para alcançar a modelagem perfeita dos rostos do banco de dados da Instituição, a agência contou com uma equipe expert em captações in-game.

    Rakin, SMZinho e Menye B são os streamers jogaram Starfield com esses personagens e também divulgaram o movimento em suas redes — além de mostrar um QR code durante as lives.

    “Por que não aproveitar a oportunidade que o jogo oferece e dar visibilidade em ajudar causas importantes como as pessoas desaparecidas?” questiona Rafael Hessel, Diretor Geral de Criação da DRUID.

    Os streamers também receberam informações sobre o trabalho importante que as Mães da Sé fazem, para poder passar isso para os seus seguidores e para quem acompanhava a live.

    “Nossa expectativa é conseguir engajar os gamers, uma comunidade enorme, unida e ativa, para aumentar o fluxo de informações sobre os desaparecidos, além do conhecimento, o trabalho sério e propósito da Instituição. E, claro, que o maior sonho de todos nós e os que abraçaram essa ideia com a gente é encontrar algum ente querido que está sendo procurado por sua família”, afirma Rafael Hessel.

    O que é o Movimento Mães da Sé?

    O Movimento Mães da Sé é uma entidade sem fins lucrativos e presta gratuitamente serviços de relevância e tem possibilitado a localização de pessoas desaparecidas não só no Estado de São Paulo, como em todo território Nacional. A cada 15 dias, mães se reúnem nas escadarias da catedral da Sé, na Capital de São Paulo, fazendo uma manifestação silenciosa com fotos e cartazes de seus filhos desaparecidos, como forma de alertar o público e as autoridades em relação ao problema do desaparecimento no Brasil. Hoje, conta com mais de 12 mil casos cadastrados e, desde o seu início, colaborou diretamente para o encontro de mais de 5.538 pessoas.

    “Somos ferramenta e instrumento de defesa na busca de pessoas desaparecidas, e buscamos ter o reconhecimento e apoio efetivo do poder público e privado nos casos de desaparecimentos. Por isso, acreditamos que toda e qualquer ação que nos ajude de forma séria e com intenção genuína fará a diferença na hora de cumprir com a nossa missão”, explica Ivanise Esperidião da Silva Santos, idealizadora do Movimento Mães da Sé, que teve a filha, Fabiana, então com 13 anos, desaparecida, a cerca de 120 metros de distância de casa, em 23 de dezembro de 1995.


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