A distinção entre “grande” e “pequeno” pode ser relativa. Mas a nova geração Mini Countryman passa longe de mini. Na verdade, é maior que muito SUV médio. Pelo menos isso rendeu um ganho de potência para o novo Countryman John Cooper Works.
Agora são 2,70 m (aumento de 3 cm) de entre-eixos e 4,42 m de comprimento, graças ao ganho de 13 cm. Esse ganho de dimensões proporcionado pela base do novo BMW X1 garantiu algumas primazias: este é o primeiro Countryman fabricado na Alemanha e o primeiro classificado como um SUV nos Estados Unidos.

O motor 2.0 turbo agora entrega 312 cv e 40,8 kgfm na configuração para os Estados Unidos ante os 306 cv e 44 kgfm de antes. Tem câmbio automático de oito marchas e tração integral All4, que ajudam a cumprir o zero a 100 km/h em 5,4 s.
Como é o novo Countryman JCW?
Tudo que vemos é consequência de demandas dos atuais consumidores da Mini. Um carro maior, estiloso, divertido e com identidade diferente.

Com aros pretos, os faróis (cuja assinatura de leds pode ser modificada) parecem mais quadrados. A grade ficou assimétrica e segue a temática das bandeiras quadriculadas e o topo do para-choque usa sombras para simular uma saída de ar rente ao capô.
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As barras verticais vermelhas identificam os verdadeiros Countryman JCW, pois será possível comprar os Countryman convencionais com esse visual.

Logotipos pretos aparecem na coluna C – que é a quilha da prancha de surf que inspira o teto bicolor – e na tampa do porta-malas, que é perigosamente mais saliente que o para-choque traseiro. As lanternas traseiras, de led, também podem ter sua iluminação modificada. E o compartimento da bagagem tem 460 litros no padrão de medição dos EUA.

Por dentro, o Mini Countryman está mais minimalista. Em vez do quadro de instrumentos atrás do volante, há o head-up display, mas com informações redundantes na tela redonda da central multimídia, que mais parece um smartwatch, pelo formato e pela apresentação das informações. Por sinal, a tela também é de OLED.

É possível escolher entre alguns layouts, que misturam informações do quadro de instrumentos com o acesso à interface de mídia e de informações do carro. E cada um desses “Mini Experience Modes” interagem até com o som do motor ouvido na cabine. Vai do mais esportivo, “Go Kart”, ao clássico “Timeless”, que remete aos primeiros Mini.

É curioso que o painel e as portas são revestidos com um tecido grosso, assim como um compartimento com tampa bem no meio do console e o local de recarga para smartphone. É, definitivamente, um Mini diferente.