No último sábado (4), no Maracanã, o Fluminense venceu por 2 a 1 o Boca Juniors, na prorrogação, e conquistou o título inédito da CONMEBOL Libertadores. E após a decisão, o Ministério Público de Buenos Aires tomou uma medida surpreendente: proibiu o uso de camisas do Tricolor das Laranjeiras nos estádios da capital.
A decisão tem relação direta com as medidas de segurança tomadas, como forma de evitar possíveis provocações de torcedores rivais do Xeneize após o vice-campeonato no Rio de Janeiro.
No último domingo (5), inclusive, a partida entre Vélez Sarsfield e Talleres, no Estádio José Amalfitani, pelo Campeonato Argentino, e que terminou empatado por 1 a 1, teve várias camisas do time brasileiro confiscadas pela polícia argentina. Alguns foram barrados ao tentarem entrar vestindo o uniforme.
O Vélez possui uma relação de amizade com a torcida do Fluminense, de décadas, e questionou, em nota oficial, a medida tomada. “Acreditamos que esses tipos de ações discriminatórias são contra o que conquistaram ambas parcialidades: se unir no sentimento e erradicar a violência no futebol”, disse em trecho.
Segundo a página Vélez 670, que cobre o clube argentino, Mariano Lizardo, diretor do Fortín, se reuniu hoje com a promotora Celsa Ramírez, que garantiu não ter dado nenhuma ordem de confiscar ou impedir torcedores com camisas do Fluminense, prometendo devolver os uniformes apreendidos.