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    Operação foi o maior baque da história contra Comando Vermelho, diz polícia


    A megaoperação da Polícia do Rio de Janeiro no Complexo do Alemão, realizada na última terça-feira (28), deixou 119 mortos e “foi o maior baque da história contra o CV (Comando Vermelho)”, de acordo com a Secretaria de Estado da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

    Na manhã desta quarta (29), a Defensoria Pública do Rio afirmou que a ação das forças de segurança do Rio de Janeiro nos Complexos da Penha e do Alemão deixou ao menos 130 mortos.

    No entanto, em entrevista coletiva no início da tarde, um balanço do governo do estado apontou que a megaoperação deixou 119 mortos (58 no dia da operação e outros 61 corpos encontrados na mata).

    A Operação Contenção se tornou a mais letal da história, superando até o Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992, em São Paulo.

    Segundo ativistas e moradores, mais de 60 corpos foram retirados pelos próprios cidadãos de uma região de mata do Complexo da Penha durante toda a madrugada.

    Além dos mortos, 10 menores foram apreendidos e outras 113 pessoas foram presas, incluindo Thiago do Nascimento Mendes, conhecido como Belão, que é apontado como o operador financeiro do CV no Complexo da Penha e braço direito do chefe do Comando Vermelho, Edgar Alves de Andrade, vulgo “Doca” ou “Urso”.

    A operação resultou na retenção de 93 fuzis, um número que superou os balanços mensais de apreensão dessa arma em quase todos os meses do ano, ficando próximo do recorde histórico.

    O dia da operação foi marcado por intensos tiroteios, com drones policiais registrando criminosos fortemente armados fugindo em fila indiana pela mata da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha.

    A ação, batizada de Operação Contenção, faz parte de uma iniciativa do Governo do Estado para combater a expansão territorial do CV (Comando Vermelho) e prender lideranças criminosas que atuam no Rio e em outros estados. Cerca de 2.500 agentes das forças estaduais de segurança foram mobilizados.

    Os números finais, apresentados na coletiva, são os seguintes:

    • 119 mortos – 58 no dia da operação e outros 61 corpos encontrados na mata
    • 113 presos, sendo 33 de outros estados
    • 10 menores apreendidos
    • 118 armas apreendidas, sendo 91 fuzis, 26 pistolas e 1 revólver
    • 14 artefatos explosivos
    • Toneladas de drogas ainda sendo contabilizadas



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