Já passou da hora de ocorrer uma modernização das nossas leis para enquadrar esses traficantes como terroristas

O Rio de Janeiro é uma cidade em guerra. Quantas vezes não ouvimos este clichê? Lamentavelmente, não há melhor frase para retratar o que ocorre na capital fluminense. Quem ligou a TV hoje ficou na dúvida se estava vendo cenas na Faixa de Gaza ou na Ucrânia. Drones para lançar granadas, blindados e fuzis não faziam parte do cenário nem do leste europeu e nem do Oriente Médio, mas da cidade “maravilhosa”.
Não é possível mais se orgulhar do Rio de Janeiro apenas pelas belezas naturais, quando a população se vê acuada pela criminalidade. Roubos, sequestros e assassinatos já fazem parte da rotina do carioca e de outras capitais. Certamente, não há nada de maravilhoso nisso.
No caso específico do Rio de Janeiro, podemos dizer que a cidade não é mais tomada pela criminalidade, mas pelo narcoterrorismo. Hoje, inocentes foram assassinados a sangue frio, como forma de chantagear o avanço das forças policiais. Que nome damos a isso, senão terrorismo?
Já passou da hora de ocorrer uma modernização das nossas leis para enquadrar esses traficantes como terroristas. Além da modernização penal, a Justiça também deve fazer a sua parte, aplicando rigorosamente a lei para evitar a impunidade – principal causa da criminalidade no nosso país.
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Por fim, é mais do que necessário a utilização das forças armadas para combater o narcoterrorismo nas capitais brasileiras. Como o Brasil não entra em conflitos com outras nações, temos um número enorme de soldados parados, que poderiam ser utilizados nesta verdadeira guerra civil. O Rio de Janeiro não continua lindo. Está muito mais para Faixa de Gaza da América Latina.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.







