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    Namorada de dono do Porsche prestará depoimento nos próximos dias

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    São Paulo — O delegado Carlos Henrique Ruiz, da 5ª Delegacia Seccional de São Paulo, afirmou neste sábado (6/4) que a namorada do condutor do Porsche que provocou o acidente que matou um motorista de aplicativo no domingo passado (31/3) prestará depoimento na próxima semana.

    Segundo Ruiz, a namorada de Fernando Sastre Andrade Filho, dono do Porsche, tem condições de explicar os motivos de uma discussão na frente do clube de pôquer, onde eles estavam antes do acidente que matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, zona leste de São Paulo.


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    “O depoimento dela é muito importante, até por uma questão. Parece que houve uma briga, ou discussão, na frente da casa de pôquer, onde foi dito que ele não deveria dirigir. Houve uma discussão e ela terá que esclarecer exatamente o que aconteceu, que discussão foi essa, porque o amigo embarcou com ele no carro”, diz

    Em depoimento ao longo nessa última semana, a namorada do amigo de Sastre disse que o dono do Porsche estava alterado, mas não mencionou bebida alcoólica, por exemplo.

    Testemunha

    Uma testemunha que teria visto uma garrafa de bebida alcoólica dentro do Porsche logo após o acidente e deverá ser ouvida novamente pela Polícia Civil. Em um primeiro depoimento, ela não falou, oficialmente, sobre a garrafa.

    “Nos autos não consta. Inclusive, essa testemunha deverá ser ouvida novamente para esclarecer esse ponto”, afirmou o delegado.
    Além dela, os policiais militares que liberaram o dono do carro de luxo também serão ouvidos novamente. Segundo Ruiz, o fato já é apurado pela PM. “Com relação a liberação, foi instaurada uma sindicância interna na PM e estamos aguardando essa apuração para saber o que aconteceu”, disse Ruiz.

    O delegado afirmou também que aguarda o resultado da sindicância da PM para apontar se a postura dos policiais foi correta ao permitir que Sastre deixasse o local do acidente. O motorista do Porsche foi se apresentar à Polícia Civil quase 40 horas depois.

    No depoimento dos policiais não foi citada a voz pastosa de Sastre e nem garrafa alcoólica no veículo. “Os PMs serão inquiridos sobre esses fatos novos que surgiram durante a investigação, além do que teremos acesso às câmeras corporais, caso eles estivessem usando. Estamos aguardando”, disse.





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