Dono da SAF do Botafogo, John Textor ficou na bronca com a derrota por 3 a 1 para o Junior Barranquilla, nesta quarta-feira (3), no Nilton Santos, na estreia da fase de grupos da CONMEBOL Libertadores.
Após a partida, o empresário norte-americano detonou a atuação da equipe alvinegra e prometeu melhorias.
”Foi uma performance absolutamente patética de nossa equipe hoje à noite. Eles sabem disso e temos um novo treinador chegando. Sentimos muito pela forma como estreamos neste incrível torneio. Estou incrivelmente orgulhoso de estarmos nesse torneio”, afirmou.
”Há dois anos, éramos um clube falido. Mal tínhamos uma associação e agora estamos jogando pelo maior troféu da América do Sul e abrimos esta noite incrível com uma performance absolutamente horrível. Então vamos corrigir isso. E os promotores vão consertar todo o resto. Eu prometo”, completou.
Dentro de campo, Bacca (duas vezes) e Gabriel Fuentes balançaram as redes para o time colombiano. Hugo descontou.
O resultado amargo jogou a equipe carioca para a lanterna do grupo G, enquanto o Junior assumiu a liderança com a vitória.
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No outro duelo da chave, o Universitario venceu a LDU por 2 a 1, em casa.
Textor presta depoimento
Também nesta quarta, Textor prestou depoimento sobre as acusações de manipulação de resultados no futebol brasileiro e, mais uma vez, garantiu ter provas de que o Palmeiras foi beneficiado nas últimas duas temporadas.
“Eu fui à delegacia, comecei o processo, entreguei provas, dei meu depoimento. Eu tenho muito mais provas do que um relatório da Good Game!. É um dia maravilhoso. Falei com investigadores independentes e razoáveis que não pareceram estar torcendo por clube nenhum. É muita informação, são meses de coleta de dados. É muito o início de um processo muito saudável”, disse o dirigente norte-americano à TV Globo.
Por causa das acusações, Textor foi denunciado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), que deu um prazo de três dias para a apresentação de provas. Já o Palmeiras entrou com uma ação no tribunal contra o dirigente.
“Estou tentando há muito tempo entregar provas para pessoas que se importam com isso. Eu mandei para o STJD, eles continuam falando que eu não entreguei provas. Eu entreguei há semanas provas completas de manipulação de resultados. Os nomes foram omitidos para proteger a identidade dos jogadores envolvidos. Eu me importo com a lei. Se alguém está envolvido num escândalo de manipulação, essa pessoa também tem direitos. Não consigo entender como o STJD, que tem processos não confidenciais, continua pedindo provas”, criticou.
“Eu deixei muito claro que não fiz acusações sobre a Leila, ela deveria parar de se comportar como se estivesse sendo atacada. Eu não fiz acusações sobre o Palmeiras. Quando as pessoas manipulam esses jogos, pela visão do computador, eu posso provar como, mas eu não posso provar por quê. Eu não sei quem paga quem ou se estão fazendo isso de graça”, cutucou Textor.