O dono da SAF do Botafogo, John Textor, causou polêmica nesta segunda-feira (01) ao voltar a afirmar que o Palmeiras teria sido “beneficiado por manipulação de resultados nos últimos dois anos”. A declaração foi dada ao ‘Canal do Medeiros’.
Logo depois, o executivo publicou um texto – ainda sem apresentar provas – indicando que, baseado em estudos e denúncias, dois jogos do Palmeiras nos últimos anos teriam sido manipulados: a goleada do clube paulista por 4×0 sobre o Fortaleza no Brasileirão de 2022 e a vitória do Alviverde por 5×0 sobre o São Paulo em outubro do ano passado.
No texto, John Textor afirma que, “de acordo com especialistas e inteligência artificial, a partida teria sido manipulada por ao menos cinco jogadores do São Paulo”. Além disso, indicou que “sete jogadores mostraram desvios anormais em situações cruciais de gols”.
Veja o trecho de Textor sobre Palmeiras 5×0 São Paulo:
“A vitória de 5 a 0 do Palmeiras, que foi o começo de aparentemente uma retomada impossível (e agora histórica) sobre uma equipe do Botafogo que tinha um recorde de pontos do primeiro turno do Brasileirão, após 14 vitórias em 17 jogos, foi manipulada.
O jogo entre Palmeiras e São Paulo em outubro de 2023 foi, de acordo com especialistas e inteligência artificial, manipulada por ao menos cinco jogadores do São Paulo. Um total de sete jogadores mostraram desvios anormais em situações cruciais de gols, apesar de que apenas cinco foram julgados de terem ultrapassado limites que deixam claro e convincente a manipulação. É preciso deixar claro que a prova não estabelece motivos, e também não sugere que nenhum clube foi responsável pela manipulação além dos jogadores identificados.
O relatório match-fix nível II que prova, após conclusão do match-fix nível III, manipulação da partida em Palmeiras x São Paulo foi enviado ao STJD no fim de 2023, mas o STJD teve uma decisão clara de não investigar mais a fundo. Nomes dos acusados são, e sempre deverão ser, redigidos e não mostrados a uma justiça desportiva. Tamanhas provas devem ser apresentadas apenas para procuradores constitucionais e investigadores governamentais. Eu não tenho intenção de prejudicar os acusados antes de eles conseguirem se proteger.”