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    10 hábitos para prevenir um Acidente Vascular Cerebral


    Neurocirurgião explica como ocorre o AVC e por que as mulheres têm mais chances de apresentar sintomas da doença

    Público feminino é mais afetado pelo AVC e, por isso, deve manter maior frequência de exames neurológicos Público feminino é mais afetado pelo AVC e, por isso, deve manter maior frequência de exames neurológicos Imagem: New Africa | Shutterstock

    Hoje, o AVC figura como uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo, sendo essencial compreender as razões por trás dessa estatística. As mulheres apresentam uma incidência mais elevada de AVC, em grande parte devido à complexa variação hormonal que enfrentam ao longo de suas vidas.

    Fatores que colocam as mulheres no grupo de risco

    Estudos revelam que o público feminino possui 1,5 vezes mais chances de relatar sintomas não tradicionais de AVC, como confusão, agitação, alucinações e desorientação. Além da variação hormonal, diversos fatores de risco agravantes merecem nossa atenção. As mulheres têm uma expectativa de vida maior em comparação com os homens, o que pode aumentar a exposição a riscos.

    Gestação, o uso de anticoncepcionais, enxaquecas com aura e a terapia de reposição hormonal (TRH) também estão relacionados ao risco de AVC. A reposição de estrogênio, seja por meio de anticoncepcionais ou da terapia de reposição hormonal pós-menopausa, apresenta um impacto significativo nesse cenário.

    Tipos de AVC e sintomas

    É fundamental que todos compreendam o que é o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e como ele se manifesta. O AVC isquêmico ocorre quando o suprimento de sangue para o cérebro é interrompido ou reduzido drasticamente, privando os neurônios de oxigênio e nutrientes essenciais. Alternativamente, um AVC hemorrágico pode ocorrer quando um vaso sanguíneo se rompe, levando a uma hemorragia cerebral.

    Sintomas do Acidente Vascular cerebral

    Os sintomas de um AVC podem ser silenciosos e variados, mas é vital reconhecê-los a tempo. Formigamento em um lado do corpo, fraqueza, alteração da visão, falta de força para levantar braços ou pernas, sorriso assimétrico, náusea, vômito e fala embolada são alguns dos sinais que podem indicar um possível derrame.

    Quando se depara com alguém suspeito de ter sofrido um AVC, é crucial lembrar das quatro palavras da escala SAMU: “sorriso, abraço, mensagem e urgente”. Essa abordagem é simples de ser aplicada. Solicita-se que a pessoa sorria, erga os braços como se fosse dar um abraço e repita uma mensagem. Caso o paciente apresente um sorriso irregular, não consiga erguer um dos braços, ou ao fazê-lo, o baixe imediatamente, ou, ainda, se não conseguir compreender ou repetir a mensagem, é preciso agir com urgência e chamar o SAMU.

    Mulher com roupa de academia fazendo exercício com peso
    Atividade física regular é essencial para manter boa forma e saúde (Imagem: LightField Studios | Shutterstock)

    10 dicas para prevenir o derrame

    Para evitar o risco de AVC, existem medidas preventivas que devem ser adotadas. Confira:

    1. Controle da hipertensão: mantenha a pressão arterial sob controle;
    2. Gerenciamento do estresse: aprenda a lidar com o estresse de maneira saudável;
    3. Adesão ao tratamento indicado para o diabetes: se você é diabético, siga à risca o tratamento;
    4. Redução nos níveis de colesterol: mantenha o colesterol em níveis saudáveis;
    5. Manutenção do peso: mantenha um peso corporal saudável;
    6. Prática regular de exercícios físicos: exercite-se regularmente para manter seu corpo em boa forma;
    7. Abstenção do tabagismo e do uso de drogas: evite o tabaco e substâncias ilícitas;
    8. Moderação no consumo de álcool: beba com moderação ou evite o consumo excessivo;
    9. Manutenção de uma alimentação saudável: opte por uma dieta equilibrada e nutritiva;
    10. Realização de check-ups regulares com um ginecologista: consulte regularmente um ginecologista para cuidar da sua saúde feminina.

    É importante destacar que mais de 80% dos casos de AVC podem ser prevenidos por meio do controle desses fatores. Ao seguir um acompanhamento médico regular, adotar uma alimentação adequada e incorporar a prática regular de atividades físicas, as chances de ter um AVC são reduzidas.

    Por Dr. Victor Hugo Espíndola, neurocirurgião e especialista em doenças cerebrovasculares





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