
em milésimos de segundo (Divulgação/Quatro Rodas)
Pedro D’Angelo, São Paulo (SP)
A decisão de disparar os airbags vem do software integrado no controlador eletrônico (ACU – Airbag Control Unit), que toma essa decisão a partir de um algoritmo complexo, que recebe os sinais provenientes dos sensores de aceleração e de pressão, que podem ser internos ou externos ao ACU.
O ACU funciona como o cérebro do airbag, pois é justamente o componente responsável por comandar em que momento ele (ou eles) será acionado.
Segundo o engenheiro Plínio Casante, gerente sênior da fabricante ZF, os principais critérios que precisam ser atendidos para que os airbags sejam disparados incluem desaceleração brusca, velocidade do impacto, direção do impacto e ângulo do impacto.
A direção e o ângulo do impacto são importantes para determinar quais airbags específicos devem ser inflados. Por exemplo, em uma colisão frontal, os airbags frontais e pré-tensionadores do cinto serão acionados, enquanto em uma colisão lateral, os airbags laterais podem ser ativados. Colisões de baixa velocidade podem não gerar a desaceleração necessária para ativar os airbags.